Entevista com o autor Fabio Shiva

Fabio Shiva


Fabio Shiva é um escritor e músico Bahiano, que nasceu no dia 29 de Janeiro, casado com Fabiola Barreto ambos residem na capital da Bahia, a encantadora e animada cidade de Salvador. Fabio já vem desde seus oito anos despertando para o mundo artístico, sim, pois além de escritor Fabio é membro da banda MENSAGEIROS DO VENTO, e desde muito pequeno ele já tera contato com a literatura, despertará a sua vontade de encrever como diz ele:

'' Lembro que aos sete, oito anos, já escrevia algumas poesias e letras para as músicas que eu fazia com meu irmão Fabrício, que tinha três para quatro anos na época. Aos onze, por ocasião da morte do presidente Tancredo Neves, escrevi um poema em sua homenagem que acabei declamando na tevê, para o programa “Chão e Paz” da TV Aratu aqui de Salvador, que eu apresentava na época, contando as histórias da Bíblia.''

  Aos doze anos Fabio Shiva teve o seu primeiro texto
impresso em um livro, o seu poema chamado Terra.

  Conseguimos com ele uma foto do seu poema, que de acordo com ele, já se passaram 20 anos, mas lembranças como esta são feitas para revive las e não para esquece las, Confira a imagem ao lado:
  




De acordo com Fabio, escrever se tornará sua profissão quando ele lançou o Sicronicídio em 2013.


SICRONICÍDIO  SINOPSE:

Esta é uma história que vai desafiando o leitor aos poucos,
matreiramente, conquistando primeiro sua confiança antes de conduzi-lo a voos cada vez mais altos da imaginação. O SINCRONICÍDIO é um romance policial à sua maneira, que consiste em misturar todas as outras: as refinadas charadas do whodunit são apresentadas em meio a truculentas cenas noir, e o clássico mistério do quarto fechado é servido de modo a atender ao gosto moderno pela escatologia. Ocorre que esta é uma obra de muitas camadas, múltiplas possibilidades de interpretação. Não é exagero afirmar que nunca antes uma história policial foi contada dessa maneira.



Você se interessou pelo livro?
Adiquire o seu pelo site: http://caligo.lojaintegrada.com.br/o-sincronicidio-fabio-shiva






Confira a entrevista feita com o autor Fabio Shiva:

1- Quando e como você começou a escrever?
O sonho de escrever nasceu praticamente junto com o fascínio da leitura. Fui um leitor precoce, e comecei a escrever muito cedo também. Lembro que aos sete, oito anos, já escrevia algumas poesias e letras para as músicas que eu fazia com meu irmão Fabrício, que tinha três para quatro anos na época. Aos onze, por ocasião da morte do presidente Tancredo Neves, escrevi um poema em sua homenagem que acabei declamando na tevê, para o programa “Chão e Paz” da TV Aratu aqui de Salvador, que eu apresentava na época, contando as histórias da Bíblia. No ano seguinte, já morando no Rio de Janeiro, lembro que montei um livreto com meus poemas, todo escrito e desenhado à mão. Não tenho mais esse livreto, mas o que me impressiona nessa lembrança é a morbidez dos desenhos, com muitas caveiras e velas pingando cera! E pouco depois, ainda com doze anos, tive a emoção de ver um texto meu impresso em um livro pela primeira vez, com a poesia “Terra”, que saiu na “Antologia Poética de Cidades Brasileiras” da Editora Xogum Arte.



2 - Quando você começou a escrever profissionalmente?
Considero minha estreia profissional na escrita a publicação do romance “O Sincronicídio”, em 2013, pela Caligo Editora. Antes disso eu participei de algumas coletâneas de contos e poesias, para ganhar um pouco de bagagem.



3 - Qual é o seu hobby?
Eu trabalho com o que amo, e tenho uma regra sagrada de jamais fazer algo contra a minha vontade. Se tenho que fazer algo que me desagrada, dou um jeito de gostar, mas não faço enquanto não estiver com o coração inteiro no que estou fazendo. Então nunca pensei em nada em termos de hobby... poderia dizer que meu hobby é viver!



4 - Além de escrever você realiza alguma outra profissão? Se sim, qual?
Sou músico e produtor cultural. Como músico atuo na banda Mensageiros do Vento (http://www.mensageirosdovento.com.br), que está lançando esse mês “ANUNNAKI” (https://www.facebook.com/anunnakimensageirosdovento), a primeira ópera rock em desenho animado já feita! E também atuo no projeto Oficina de Muita Música! (https://www.facebook.com/oficinamuitamusica/), que é um curso livre e gratuito onde todos são alunos e professores uns dos outros e que tem como lema a frase: “vou aprender a ler para ensinar meus camaradas”. Minha atuação como produtor cultural acontece nesses projetos e também em outros como o Pé de Poesia (https://www.facebook.com/poesianasarvores/) e em diversos outros eventos.



5 - Tem algum autor ou livro que você tenha como seu preferido? Se sim, qual?
Difícil não ter autores favoritos, né? E mais difícil ainda é dizer o nome de apenas um! Mas atualmente considero Tolstói o mestre supremo da literatura!

6 - O que levou você a escrever livros de mistérios e ficção?

Uma coisa que o filósofo Montaigne gostava de repetir em seus textos é que ele estava sempre falando de si mesmo, independente do tema que estivesse abordando. Eu penso da mesma forma. Meu primeiro livro, “O Sincronicídio” (http://caligo.lojaintegrada.com.br/o-sincronicidio-fabio-shiva), pode ser considerado um romance policial, um livro de suspense e mistério. Mas eu o escrevi por um simples motivo: ou escrevia, ou ficava louco! Escrevi porque precisava acessar e revolver algumas sombras, precisava trazer alguns conteúdos inconscientes para a luz, da mesma forma como o detetive em um romance policial elucida o mistério e soluciona o crime. Depois desse primeiro livro, fiz coisas bem diferentes: um livro duplo de contos sobre vários assuntos, organizei um livro coletivo de escritores conversando sobre literatura, além de um livro infantil e outro sobre meditação para crianças. Atualmente estou escrevendo dois livros: uma história de terror e a biografia cômica de uma banda de heavy metal. E tenho pressa em escrever esses livros, pois tenho ideias para muitos outros! Escrevo porque preciso escrever, preciso ler o que escrevi e assim descobrir novas coisas sobre mim mesmo e sobre o mundo. Isso independe do tema sobre o qual escrevo.

7 - Dos livros que você escreveu com qual você mais se identifica? Por que?
Com todos e, ao mesmo tempo, com nenhum. Cada texto surge no seu momento, tem a ver com alguma questão existencial específica. Em “O Sincronicídio” o foco principal foi criar a história toda somente a partir da imaginação. Já no “Labirinto Circular” (https://www.facebook.com/sincronicidio) experimentei utilizar diversos episódios acontecidos comigo e com outras pessoas. E agora, ao escrever o “Favela Gótica”, estou misturando uma imaginação extrapolada com memórias de fatos ocorridos. Ou seja, em cada livro ocorreu um processo diferente, mas de algum modo complementar, sequencial. Assim como a nossa vida, que tem suas fases e momentos distintos, mas de alguma forma conectados.



8 - Como foi o processo para você publicar o seu primeiro livro?
Levei quatro anos escrevendo o livro. Depois que considerei o livro pronto, levei mais dois anos procurando editoras, e nesse meio tempo sempre revisando e aprimorando o texto. Bati em todas as portas que minha mão alcançou, tive muitas recusas, fui ignorado muitas vezes, recebi alguns bons conselhos e também tive que ouvir muita besteira. Hoje sou grato a cada uma dessas experiências frustrantes, pois cada uma representou um aprendizado precioso, que me trouxe mais perto da realização de meu sonho. Finalmente tive a grande sorte de uma das leitoras-beta do livro, a amiga Bia Machado, estar abrindo uma editora, a Caligo, e de uma outra querida amiga, Elda Araujo, ter acreditado tanto no livro a ponto de emprestar à editora o dinheiro necessário para a primeira edição de 1.000 exemplares.



9 - Como esta sendo ter um filme em lançamento? Qual a sua emoção? Nos fale um pouco sobre o filme.
O filme está sendo lançado oficialmente no dia 19 de setembro, ou seja, daqui a dez dias. Na verdade nem tenho palavras para descrever meus sentimentos, pois ainda estamos no meio do turbilhão do lançamento, com muitas tarefas a cumprir, então há tanto o que fazer que nem dá muito tempo de pensar a respeito! Mas posso garantir que o sentimento maior é de gratidão por fazer parte de algo tão especial! O nome do filme é “ANUNNAKI – Mensageiros do Vento” (https://youtu.be/CRXS4oujLYQ), e é uma ópera rock em desenho animado, com a duração de uma hora e meia. Toda a parte de animação e a direção do filme são de meu irmão Fabrício Barretto, meu grande amigo e parceiro. Eu compus com ele as letras e músicas, e também fizemos juntos o roteiro da história, que é baseado nas narrativas das antigas tabuletas da Suméria, a civilização mais antiga que se tem notícia. A história contada no filme, resumidamente, é a primeira versão para a origem da humanidade.



10 - Quem é Fabio Shiva?
Eu adotei o nome de Fabio Shiva após ter tido a grande ventura de passar por uma experiência de quase morte por três vezes, quando fui internado em uma CTI e meu coração foi “reiniciado” por uma daquelas máquinas de ressuscitação que se vê muito nos filmes. O nome com o qual fui batizado foi Fabio Lopes Barretto. Então, após ter essa experiência de praticamente morrer e viver de novo por três vezes, escrevi um pequeno poema a respeito, chamado “3 X CTI”: “Fabio Lopes morreu. / Fabio Barretto morreu. / Fabio sem nome morreu. / Antes eles do que eu!”
Voltando ao Fabio Shiva, “Fabio” é um nome de origem romana que significa “plantador de favas, plantador de feijões”. Então “Fabio Shiva” significa literalmente “plantador de feijões de Shiva”, é um nome que me inspira a realizar coisas boas no mundo.



11- Quais são os seus projetos literários?
Terminar os dois livros que estou escrevendo no momento e começar imediatamente a escrever outros! Isso resume bem, eu acho.



12 - Deixe uma mensagem para o seu leitor.
A leitura é um modo maravilhoso de conhecer mais a si mesmo, aos seus semelhantes e ao próprio universo. Penso que ler deve ser sempre algo divertido, prazeroso! Mas não pode ser apenas isso, somente uma maneira de fazer o relógio andar e deixar a morte mais próxima. Cada livro que lemos deve contribuir de alguma forma para nos libertar, para nos tornar seres humanos melhores e mais capazes de ajudar nossos semelhantes. Essa é a minha opinião, mas você não precisa concordar comigo!

Postado Por: Jéssica C. Silva

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